Os atletas que representarão Moçambique nos Jogos Olímpicos de Paris, na França, despediram-se dos moçambicanos hoje, durante uma cerimônia realizada na Embaixada da França em Maputo. O evento também marcou a inauguração do mural das Olimpíadas deste ano.
Alcinda Panguana, Deisy Nhaquile e Jacira Ferreira, as três atletas confirmadas para a competição, participaram da cerimônia. Estas atletas qualificaram-se diretamente para os Jogos Olímpicos de Paris, que ocorrerão em julho e agosto. Outros atletas, Tiago Muxanga, Steven Sabino, Matthew Lawrence e Denise Donelli, foram confirmados à última hora pelo convite da solidariedade olímpica, mas não puderam estar presentes.
A cerimônia, organizada pela Embaixada da França em coordenação com o Comité Olímpico de Moçambique e a Secretaria de Estado do Desporto, teve como objetivo principal garantir aos atletas o apoio necessário para a sua participação no evento.
Alcinda Panguana, que competirá na modalidade de boxe e já participou dos Jogos Olímpicos anteriormente, destacou a preparação intensa que está realizando. “A preparação está a ser muito forte e pesada, mas o objetivo é que tenha recompensa”, afirmou Panguana.
Deisy Nhaquile, que competirá na vela, expressou sua felicidade em representar Moçambique. “Estou feliz e a minha felicidade é inexplicável. Este momento simboliza a chegada de um grande momento para mim”, disse Nhaquile.
Jacira Ferreira também compartilhou seu entusiasmo e determinação. “É um misto de sentimentos por representar o país da melhor forma. O meu próximo objetivo é chegar ao pódio dos Jogos Olímpicos”, declarou Ferreira.
O chefe da missão, Francisco Mabjaia, explicou que a preparação dos atletas tem sido tranquila e que estão na fase final de preparação. “A preparação está a decorrer sem grandes sobressaltos. Esperamos que mais uma vez deem o seu melhor para prestigiar o país”, disse Mabjaia.
Aníbal Manave, presidente do Comité Olímpico de Moçambique, expressou seu orgulho pelos atletas e agradeceu à Embaixada da França pelo apoio contínuo. “Qualificar atletas exige muitos recursos e dedicação. A embaixada esteve ao nosso lado ao longo dos últimos quatro anos”, ressaltou Manave.
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