Alguns clubes moçambicanos estão a enfrentar sérias dificuldades financeiras durante a paragem competitiva, refletindo-se na falta de pagamento de salários aos jogadores. A situação foi confirmada por António Gravata, presidente do Sindicato dos Jogadores, em declarações ao jornal Desafio (edição de 8 de Abril de 2025), onde sublinhou que, independentemente da ausência de jogos, os clubes devem honrar os compromissos contratuais com os atletas.
Gravata considerou incorreto culpar a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) pelo cenário atual, lembrando que todos os clubes estavam cientes das condições e dos riscos antes do arranque da época. No entanto, reconheceu que as equipas fora de Maputo, mais dependentes das receitas de bilheteira, enfrentam desafios agravados.
Outro ponto destacado foi o impacto psicológico nos jogadores, que permanecem sem competir há meses. A falta de ritmo e incerteza quanto ao futuro afeta não só o desempenho desportivo, mas também a motivação dos atletas. O campeonato, previsto inicialmente para março, foi adiado para 17 de maio, devido à ausência de um parceiro logístico que assegure as deslocações das equipas por todo o país.
Este atraso, segundo o presidente do sindicato, pode comprometer a imagem da competição e dificultar a atração de novos patrocinadores, além de obrigar os clubes a reverem os seus orçamentos e planos de preparação, o que naturalmente aumenta os custos operacionais.
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António Gravata apelou a uma maior prudência na reformulação do calendário competitivo, defendendo que se levem em conta os vários fatores que afetam diretamente o planeamento dos clubes e a estabilidade dos jogadores, os verdadeiros protagonistas do espetáculo desportivo.