Uma semana após o seleccionador nacional, Chiquinho Conde, ter afirmado publicamente que ainda não tinha recebido qualquer explicação de Dominguez sobre as suas ausências na Selecção Nacional, o capitão dos Mambas decidiu reagir. O jogador da União Desportiva de Songo enviou uma carta formal ao seleccionador, na qual esclarece os motivos que o impediram de integrar os trabalhos da equipa nacional.

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Na missiva, Dominguez pede desculpas e explica que a situação esteve relacionada com constrangimentos logísticos ligados ao envio do seu passaporte. Segundo o jogador, encontrava-se na Vila de Songo, em Tete, quando, no dia 11 de Março, tomou conhecimento da sua convocatória para os jogos diante do Uganda e da Argélia, referentes à qualificação para o Campeonato do Mundo 2026.

O passaporte, no entanto, só chegou a Maputo três dias depois, a 14 de Março, devido a dificuldades de voo, inviabilizando os procedimentos burocráticos necessários. Durante este período, afirma Dominguez, o coordenador da Selecção Nacional, Énio Zaíze, esteve informado sobre a situação, tendo posteriormente comunicado que já não seria necessário o documento porque outro jogador tinha sido chamado para ocupar o seu lugar.

O capitão dos Mambas fez questão de frisar a sua dedicação à Selecção Nacional, que representa desde 2004, salientando o orgulho e a lealdade que sempre nutriu pelo colectivo. “Enquanto estiver a jogar profissionalmente e tiver disponibilidade física, estarei sempre disponível, com uma indizível alegria, para continuar a ter o privilégio de representar a Selecção Nacional”, escreveu.

Conhecido como “menino maravilha”, Dominguez reforçou o seu compromisso com os Mambas e deixou votos de boa sorte à equipa nos próximos desafios diante de Uganda e Botswana.

📌 Fonte: Jornal O País 🗞