O Clube Ferroviário de Maputo levantou uma voz de protesto contra as arbitragens no Moçambola 2024, emitindo uma nota de repúdio que aponta falhas nos jogos em que a equipa esteve envolvida. Após três jogos e três derrotas, os “locomotivas” de Maputo decidiram expressar publicamente suas preocupações com as decisões dos árbitros, que acreditam terem influenciado negativamente os resultados das partidas.
A reclamação central do Ferroviário de Maputo refere-se a um lance no jogo contra o Baía de Pemba, onde um golo da equipa foi anulado por suposto fora-de-jogo. Os dirigentes do clube contestam a decisão, argumentando que o jogador estava em posição regular no momento do golo. Além disso, denunciam que não foram autorizados a realizar as substituições a que tinham direito, como estipulado pelas regras do jogo.
Outro ponto de contenda mencionado na nota de repúdio é o golo sofrido contra o Costa do Sol, onde os “locomotivas” alegam uma falta prévia não assinalada, o que teria facilitado o remate do adversário.
A atitude dos árbitros durante os jogos levou o Ferroviário de Maputo a questionar a imparcialidade e competência do corpo de arbitragem do Moçambola 2024. A equipa exige uma intervenção rápida das autoridades desportivas para garantir a integridade e justiça na competição.
Este é o primeiro caso de contestação pública contra os árbitros no Moçambola 2024, mas não é o único incidente relatado nesta temporada. Na primeira jornada, houve reclamações semelhantes por parte dos adeptos do Costa do Sol, envolvendo um golo controverso marcado pela equipa adversária.
O protesto do Ferroviário de Maputo destaca a importância da transparência e eficiência das arbitragens no futebol, garantindo que os resultados dos jogos sejam determinados pelo mérito das equipas em campo, e não por decisões controversas ou duvidosas dos árbitros.
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