O Ferroviário de Maputo, um dos clubes mais tradicionais do futebol moçambicano, está passando por uma das piores fases de sua história no Moçambola 2024. Após seis jornadas, os “Locomotivas” somam apenas um ponto dos 18 possíveis, ocupando pela primeira vez a lanterna vermelha da competição. A torcida, indignada, solidariza-se com a equipa técnica, mas acusa a direção do clube de não oferecer o suporte necessário.
A má fase do Ferroviário de Maputo foi acentuada na última segunda-feira, com uma derrota em casa para a Associação Desportiva de Vilankulo por 1 a 0. Betinho, aos 10 minutos de jogo, marcou o único gol da partida, aprofundando o sofrimento dos “vata xanisseka”. Apesar de algumas oportunidades de gol, o Ferroviário não conseguiu empatar na primeira parte e foi ineficaz nas suas tentativas de reação durante o segundo tempo.
No segundo tempo, a equipe tentou mudar o rumo do jogo. Shaquile teve uma chance à meia distância, mas seu remate passou ao lado. Neymar também tentou, mas sem sucesso. A Associação Desportiva de Vilankulo manteve-se firme e, embora seus avançados desperdiçassem chances de ampliar o marcador, a equipe conseguiu segurar a vitória.
Insatisfação da Torcida e Críticas à Direção
A paciência dos adeptos do Ferroviário está no limite. Com cinco derrotas e apenas um empate, a torcida está descontente e aponta a direção do clube como a principal culpada pelo péssimo desempenho. Segundo os adeptos, a falta de apoio e planejamento da diretoria tem sido um obstáculo para o alcance dos objetivos da equipe.
O Futuro de Sérgio Boris
O técnico português Sérgio Boris enfrenta uma enorme pressão. Com a “corda no pescoço”, sua permanência no cargo depende dos resultados das próximas partidas. Boris reconhece a necessidade de converter as oportunidades em gols e, consequentemente, em vitórias. O próximo desafio do Ferroviário de Maputo será contra a Black Bulls em Tchumene, uma partida que promete ser mais um teste difícil para a equipe e seus adeptos.
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