No último fim de semana, a FIBA-África reuniu-se para sua primeira reunião do Conselho Central, marcando o início do ciclo 2023-2027. O evento contou com a presença de destacados membros moçambicanos, incluindo Aníbal Manave, presidente do organismo, e Clarisse Machanguana, que foi indicada para a Comissão das Seleções Jovens da FIBA-Mundo no ano anterior.
Aníbal Aurélio Manave, presidente da FIBA-África, juntamente com Alphonse Bile, diretor executivo do órgão, lideraram o evento realizado no coração decisório da modalidade do basquetebol continental. A reunião, prestigiada pela presença do presidente da Fundação FIBA, Hamane Niang, e membros do Conselho Central da FIBA, Pascale Mugwaneza e Jean Michel Ramaroson, resultou em importantes decisões para o futuro do basquetebol africano.
Uma das principais decisões foi a atribuição da organização do “Afrobasket” 2025 à Costa do Marfim, com a competição a ser realizada em julho, em Abidjan. Será a segunda vez que o país sediará o torneio, após ter sido anfitrião em 2013. Além disso, ficou definido que a Nigéria, Senegal, Mali e Ruanda, semi-finalistas de 2023, estão automaticamente qualificados para o torneio.
Angola também recebeu o aval para sediar o “Afrobasket” masculino de 2025, evento que contará com a participação de 16 seleções, como vem acontecendo desde 2007.
Além disso, foram discutidas as competições dos escalões de formação, com destaque para o Campeonato Africano sub-18 masculino e feminino deste ano, que acontecerá na África do Sul, entre 9 e 18 de agosto. A fase de apuramento para o “Afrobasket” sub-18 masculino e feminino está programada para decorrer de abril a junho.
Durante a reunião, também foram analisados os relatórios sobre as recentes eliminatórias para o “AfroBasket” de 2025 e sobre a edição inaugural da Liga Africana de Basquete Feminino da FIBA África (AWBL). Após análises, a FIBA-África decidiu renomear a AWBL para Liga dos Campeões Africanos de Basquete Feminino (WBCLA), com a edição inaugural programada para dezembro deste ano, em Marrocos.
Em termos administrativos, o Conselho Central da FIBA-África propôs um aumento do Comité Executivo de 7 para 9 ou 11 membros, sujeito à aprovação final. Estas decisões e agendas estabelecidas pela FIBA-África representam um passo significativo para o desenvolvimento e crescimento contínuo do basquetebol no continente africano.
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