João Chissano, o atual treinador do Ferroviário de Nampula, e ex-selecionador da seleção moçambicana, compartilhou suas impressões sobre o grupo em que a seleção moçambicana foi sorteada para a Copa Africana de Nações (CAN) 2025. Em declarações recentes, o mister destacou que, embora Moçambique esteja em um grupo desafiador, a matemática e a vontade de lutar podem tornar a qualificação para os Oitavos de Final uma realidade.
“Calhamos num grupo difícil, estamos num grupo do campeão, quando jogamos com os melhores também temos que ser melhores”, afirmou Chissano, referindo-se ao Grupo F, que inclui equipes de peso como Costa do Marfim, Camarões e Gabão. O treinador reconhece o alto nível dos adversários, mas também acredita que a seleção moçambicana tem a capacidade de competir e superar desafios, especialmente quando se confronta com grandes seleções.
O mister também reforçou que a matemática da competição favorece a possibilidade de qualificação, independentemente da força do grupo. “Matematicamente é possível porque todas as seleções vão começar com zero pontos”, explicou, lembrando que a luta pela classificação será justa e aberta desde o primeiro jogo. Para ele, cada seleção terá a mesma chance de somar pontos e conquistar a vaga nos Oitavos de Final, dependendo de seu desempenho em campo.
Essas palavras refletem a mentalidade positiva e realista de João Chissano, que não vê o grupo como um obstáculo insuperável, mas como uma oportunidade para a seleção moçambicana mostrar seu potencial e superar as expectativas. A chave, segundo o treinador, está na preparação, empenho e qualidade do trabalho coletivo da equipe. Ao enfrentar os melhores, é essencial que Moçambique também se torne uma equipe melhor, capaz de competir ao mais alto nível.
A confiança de Chissano é compartilhada por muitos adeptos dos Mambas, que acreditam que, com disciplina e determinação, a seleção tem tudo para surpreender na competição. Para Moçambique, o foco será, sem dúvida, em um desempenho sólido e em aproveitar as oportunidades contra adversários de alto nível. Como o próprio treinador enfatiza, a qualificação é uma questão de trabalho árduo, consistência e, claro, acreditar que “tudo é possível”