O lendário guarda-redes italiano Gianluigi Buffon pendurou as chuteiras aos 45 anos, encerrando uma carreira brilhante que inspirou gerações. Enquanto isso, em Moçambique, Joaquim Tsambe, atualmente no Ferroviário de Lichinga, continua em atividade e se aproxima dos 41 anos, que completará no próximo dia 25 de março. A questão que surge entre os amantes do futebol moçambicano é: será que Joaquim chegará aos 45 anos ainda no ativo?
Joaquim Tsambe tem uma trajetória marcada pela experiência e resiliência. Com passagens por clubes como o Costa do Sol, Textáfrica, Chingale de Tete, Liga Desportiva de Maputo, ENH de Vilankulo (atual AD Vilankulo) e Incomáti de Xinavane, o guarda-redes provou ao longo dos anos que a idade não é um obstáculo para manter um alto nível de desempenho.
Na época passada, mesmo aos 40 anos, Tsambe foi eleito o segundo melhor guarda-redes do Moçambola, depois de ter sido considerado o melhor da primeira volta da competição. Este feito demonstra que ele ainda tem muito a oferecer dentro das quatro linhas.
A longevidade de um jogador de futebol, especialmente um guarda-redes, depende de vários fatores, incluindo a condição física, a motivação e as oportunidades dentro do clube. Buffon conseguiu manter-se no topo graças à sua disciplina e amor pelo jogo. Joaquim, por sua vez, tem mostrado a mesma dedicação, tornando plausível a possibilidade de seguir jogando até os 45 anos.
Se o moçambicano conseguirá atingir essa marca, só o tempo dirá. No entanto, sua trajetória já o coloca entre os nomes respeitados do futebol nacional, provando que a idade pode ser apenas um número quando há talento e determinação.