Em meio às discussões sobre a renovação do contrato do treinador da Seleção Nacional de Moçambique, Chiquinho Conde, Juned Sidat, um influente empresário que representa vários jogadores da seleção nacional, expressou uma posição neutra e apelou para que a questão seja tratada internamente pela Federação Moçambicana de Futebol (FMF).
Juned Sidat, conhecido por sua gestão de carreira de vários atletas da seleção nacional, evitou tomar uma posição pública sobre a renovação do contrato de Conde. “Eu não tenho opinião, acho que esse deve ser um assunto interno, deve ser discutido dentro da Federação,” afirmou Sidat. Ele destacou que seu foco principal é ver a seleção alcançar vitórias, independentemente das questões administrativas.
A controvérsia começou após Chiquinho Conde, na conferência de imprensa após a vitória contra a Guiné-Conacri, expressar seu descontentamento com a falta de diálogo sobre a renovação de seu contrato, que expira em 31 de julho. Conde também mencionou sentir que seu trabalho estava sendo sabotado por alguns membros da estrutura da FMF, o que intensificou as discussões públicas sobre seu futuro.
Em resposta às preocupações de Conde, Jorge Bambo, vice-presidente da FMF, procurou minimizar as tensões, garantindo que Conde continua sendo o treinador e que a federação está ciente da situação. Bambo pediu calma ao treinador e aos adeptos, afirmando que a federação tomará uma decisão no momento adequado.
A opinião de Juned Sidat reflete uma visão prática e voltada para os resultados esportivos. Ao evitar entrar em detalhes sobre as negociações contratuais, ele enfatiza a importância de manter o foco no desempenho da seleção. “Para mim, eu quero que a seleção ganhe, o resto pois logo se vê,” concluiu Sidat, destacando que os assuntos administrativos devem ser resolvidos internamente pela FMF.
À medida que a data de expiração do contrato de Chiquinho Conde se aproxima, a tensão entre as partes interessadas cresce. No entanto, a posição de figuras como Juned Sidat sugere que a prioridade deve ser o sucesso da seleção dentro de campo, enquanto as questões contratuais e administrativas são tratadas de forma reservada e profissional pela federação.
Com o futuro da seleção em jogo e as expectativas dos torcedores em alta após a vitória crucial contra a Guiné-Conacri, a federação enfrenta a tarefa de encontrar uma solução que mantenha a estabilidade e continue o progresso rumo ao Mundial de 2026.
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