Faleceu neste domingo, em Portugal, Aleia Julião Rachide, antiga internacional moçambicana de basquetebol, aos 40 anos de idade, vítima de doença. A notícia da sua morte está a ser recebida com grande consternação no meio desportivo nacional, onde o seu nome ocupa um lugar de destaque na história do basquetebol feminino moçambicano.
Uma Trajetória Marcante
Formada nas camadas jovens do Costa do Sol, Aleia Rachide brilhou em clubes de renome como o ISPU (hoje A Politécnica) e o Desportivo de Maputo. A sua carreira ficou marcada pela consistência, talento e espírito competitivo que a tornaram uma referência nas quadras nacionais e continentais.
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Entre 2005 e 2009, representou Moçambique na Taça dos Clubes Campeões de África, e foi figura incontornável da Seleção Nacional Feminina, com participações em quatro edições do Afrobasket (2005, 2007, 2009 e 2011) e nos Jogos Africanos.
Entre os seus feitos mais notáveis destaca-se o título africano de clubes conquistado em 2008, quando foi emprestada pela A Politécnica. Um ano antes, foi peça-chave na conquista do primeiro e único título nacional pela equipa universitária. Aleia Rachide integrou ainda a seleção que se sagrou vice-campeã africana em 2003, conquistou bronze em 2005, ficou em quarto lugar em 2007, e venceu os Jogos da Lusofonia em Macau (2006).
Legado e Despedida
Nascida a 23 de janeiro de 1985, Aleia deixa um legado de excelência, garra e paixão pelo desporto. O seu percurso inspira gerações de atletas, sobretudo mulheres, que sonham representar o país com a mesma entrega e dignidade que ela demonstrou ao longo da sua carreira.
Neste momento de luto, o desporto moçambicano despede-se de uma das suas mais talentosas e respeitadas jogadoras. Aleia Rachide parte cedo, mas a sua história permanecerá viva nas memórias das quadras e nos corações daqueles que a viram jogar.