o actual modelo competitivo do Moçambola não é financeiramente sustentável para a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) 

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Estima-se que nesse momento a Liga Moçambicana de Futebol (LMF), está a dever cerca de 80 milhões de meticais, à Linha Áreas de Moçambique (LAM) e outros credores como hotéis sendo mais grave a situação dos clubes que para arcarem com as despesas de participação na prova chegam a gastar, num só mês, dez vezes mais do que aquilo que têm supostamente a receber como prémio pela conquista do campeonato.

Um clube do Moçambola gasta cerca de seis milhões de meticais por mês, o que significa que, ao ano despende cerca de 72 milhões de meticais. E o prémio (dado ao campeão) é só de 600 mil meticais, valor este que é todavia são dado a crédito para efeito de desconto nas multas das coletividades nos exercícios económicos subsequentes.

Para acabar com este cenário de insustentabilidade generalizada, o presidente da federação revelou que o seu organismo irá enviar vários modelos competitivos do Moçambola às Associações Provinciais de Futebol para juntamente com os clubes, discutirem e proporem o que melhor se adequa à realidade nacional.

“Temos o modelo que parte dos campeonatos provinciais, tal como havia no passado, mas temos também outros, por exemplo, os zonais que apuram representantes de cada um das três regiões para um Nacional dividido em dois grupos de quatro, dos quais os respectivos vencedores vão se enfrentar para se apurar o campeão, que será justo até…”, antecipou, em linhas gerais Sidat, para adiante anunciar que o novo modelo competitivo da prova máxima será um dos assuntos a ser discutido na próxima Assembleia-Geral da FMF, essa a ter lugar ainda este ano.

Portanto, “os clubes devem discutir esses modelos em fórum próprio e caberá à associação apresentar-nos a proposta”, instou Sidat, sempre em declarações difundidas pelo canal desportivo da Rádio Moçambique. 

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