A recente derrota do Costa do Sol frente ao Fox Basketball Club, por 66-72, na segunda jornada da primeira eliminatória de qualificação para a Liga Africana de Basquetebol (BAL) de 2025, trouxe preocupações aos amantes da modalidade em Moçambique. Essa foi a segunda derrota consecutiva dos “canários,” que ainda não somaram pontos nesta fase inicial, o que levanta a questão: o basquetebol moçambicano está a perder competitividade?
Para os adeptos, o choque da derrota faz refletir sobre a atual situação do basquetebol no país. Embora o Costa do Sol ainda tenha três jogos por disputar nesta fase de qualificação, com a possibilidade de virar o jogo contra o Basket Hounds do Zimbabwe na próxima sexta-feira, dia 25, o desempenho abaixo das expectativas nas duas primeiras jornadas acendeu o debate.
Os Desafios no Cenário Continental
Em termos de competitividade no continente africano, o basquetebol moçambicano há muito tempo luta para se afirmar no topo. O surgimento de ligas mais fortes em países como Angola, Egito e Tunísia colocou um desafio adicional para as equipas moçambicanas, que têm enfrentado dificuldades em igualar o nível de investimento, infraestrutura e desenvolvimento técnico que esses países oferecem.
O desempenho de equipas moçambicanas em competições como a BAL é um reflexo dessas disparidades. A falta de vitórias nas fases iniciais contra clubes como o Fox Basketball Club expõe as lacunas que precisam ser preenchidas. Seria isso uma questão de planeamento, investimento ou simplesmente de experiência internacional?
Apesar dos desafios, o Costa do Sol ainda tem uma oportunidade de se redimir nas próximas jornadas, e o basquetebol moçambicano como um todo pode usar esses jogos como lições para evoluir. Com três partidas restantes, incluindo o confronto contra o Basket Hounds, os “canários” têm a chance de mudar o rumo da competição e mostrar que ainda podem competir no cenário internacional.
A questão central para os fãs e críticos do desporto continua: será que a falta de vitórias nas primeiras jornadas reflete um problema maior na competitividade do basquetebol moçambicano, ou é apenas um contratempo temporário? As próximas partidas poderão fornecer respostas mais claras sobre o estado atual e o futuro desta modalidade em Moçambique.
Enquanto aguardamos os desfechos das jornadas restantes, o debate sobre a necessidade de um maior investimento, melhores infraestruturas e preparação técnica intensiva para competir de igual para igual no cenário continental e internacional está aberto.