O empate em Lichinga a uma bola com o Matchedje de Maputo termina com gás lacrimogéneo.

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Viu-se uma verdadeira confusão depois do apito final em Lichinga, que terminou com gás lacrimogéneo, uma grande macha negra no desporto nacional.

Matchedje de Maputo, deslocou-se até Lichinga para cumprir com agenda da sétima jornada, onde viu-se um jogo muito equilibrado com as equipes dividindo a bola no meio campo, criando uma e outra vez uma situação de perigo, mais sem balançar as redes, os donos da casa não tiveram muito espaço para implementar o seu futebol, diante de um Matchedje que fez sentir que estava com a lição bem estudada, roubo de bola aqui, perca de bola ali, acabou levando o jogo ao intervalo com o nulo no marcador.

Veio a segunda parte e o Matchedje continuava jogando sem se intimidar, era visto que o factor casa era um detalhe que nem se quer se fazia sentir pois em alguns momentos o Ferroviário de Lichinga era ofuscado pelo visitante Matchedje, que aos 90+2, praticamente no apagar das luzes negou o empate sem golos e balançou as redes do Ferroviário de Lichinga por intermédio do António, um balde de água fria, pois tecnicamente já não havia mais tempo, mais o árbitro da partida entendeu que o jogo tinha que decorrer mais até se encontrar um penalte a favor da equipe da casa, que foi convertido em golo, e criou uma grande tensão pois o penalte surgi depois do fim do tempo de compensação. Os jogadores rodearam o árbitro querendo tiras satisfações a polícia foi chamada a intervir e usou gás lacrimogéneo para dispersar os jogadores, aí já era mesmo uma confusão instalada, que deixa uma macha negativa no nosso desporto.

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