O técnico Vítor Matine fez uma análise detalhada do desempenho de sua equipe durante o confronto, destacando a importância do lema dos Mambas, “se não dá para ganhar, não dá para perder”, afirmando que o empate foi um bom começo. No entanto, ele expressou insatisfação por não ter conseguido a vitória, que era o objetivo da equipe. O treinador parabenizou os jogadores por terem conseguido interpretar o plano de jogo, especialmente considerando a difícil fase inicial do confronto.
Nos primeiros 15 a 20 minutos, os Mambas tiveram dificuldade em se organizar e jogar com confiança e segurança. Matine reconheceu que a equipe entrou mal no início, mas conseguiu se reorganizar gradualmente. Após algumas mudanças estratégicas, especialmente na segunda metade do jogo, a equipe se apresentou de forma mais compacta, não dando espaço para o adversário.
Uma das mudanças cruciais foi a entrada de Chandinho, um jovem jogador tecnicamente evoluído, que ajudou a inverter o triângulo de meio-campo e aumentar a posse de bola dos Mambas. Esta alteração permitiu que a equipe executasse transições defesa-ataque de forma mais acelerada, com Dário sendo um jogador preponderante nessas manobras.
Matine destacou que a primeira metade do jogo foi dominada pela África do Sul, mas os jogadores moçambicanos conseguiram ajustar a estratégia e equilibrar o confronto na segunda parte. “É um resultado que reflete cabalmente aquilo que aconteceu”, disse o treinador, reforçando a ideia de que o empate foi um reflexo justo do desempenho das duas equipes.
Em suma, Vítor Matine está satisfeito com a capacidade de adaptação e interpretação dos jogadores, mas não esconde o desejo de conquistar vitórias nos próximos jogos. O empate é visto como um ponto de partida positivo, mas os Mambas seguem focados em buscar melhores resultados na sequência da competição.
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